ANEXO I
EXEMPLO NUMÉRICO DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS AO PROJETO
EXEMPLO NUMÉRICO DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS AO PROJETO
Considere o resultado fictício de um processo seletivo com cinco candidatos:
Em termos das notas atribuídas, temos as seguintes condições:
O candidato A está eliminado do processo seletivo, conforme condição 1, e com nota final do projeto conforme abaixo:
- Candidato A: os dois professores avaliaram o projeto com nota inferior a 70 (setenta inteiros).
- Candidatos B e C: um dos professores avaliou o projeto com nota igual ou superior a 70 (setenta inteiros) e o outro professor avaliou o projeto com nota inferior a 70 (setenta inteiros).
- Candidatos D e E: os dois professores avaliaram o projeto com nota superior a 70 (setenta inteiros).
O candidato A está eliminado do processo seletivo, conforme condição 1, e com nota final do projeto conforme abaixo:
Os candidatos B e C enquadram-se na condição 3, em que um dos professores avaliou o projeto com nota igual ou superior a 70 (setenta inteiros) e o outro professor avaliou o projeto com nota inferior a 70 (setenta inteiros). Nesse caso, deve-se, num primeiro momento, computar a diferença ou distância absoluta das notas dadas pelos professores para um mesmo candidato (o módulo da diferença entre as duas notas):
O passo seguinte consiste em calcular, para todos os candidatos, as diferenças absolutas entre as notas de cada avaliador e, em seguida, o seu desvio padrão:
O desvio-padrão da diferença absoluta das notas para todos os candidatos é dado por:
Assim, para os candidatos B e C, temos a seguinte situação:
Para o candidato C, a diferença absoluta entre as notas dos seus avaliadores (20) foi menor do que um desvio-padrão de todas as diferenças observadas (20,61) e, portanto, o candidato se enquadra na condição 3a. O projeto foi considerado insuficiente e o candidato será reprovado nessa etapa, sendo sua nota final atribuída pela média aritmética das notas dos dois avaliadores.
Para o candidato B, a diferença absoluta entre as notas dos avaliadores (60) foi maior do que um desvio-padrão de todas as diferenças observadas (20,61) e, portanto, o candidato se enquadra na condição 3b. Nesse caso, o projeto foi submetido a um terceiro avaliador, sendo a nota final atribuída ao projeto dada pela média aritmética simples entre as duas avaliações mais próximas, ou seja, com descarte da mais discrepante.
O projeto do candidato B, ao ser submetido ao terceiro avaliador, teve a seguinte configuração:
Dessa forma, considera-se para fins da nota final do projeto do candidato B as duas avaliações mais próximas (AVALIADOR 2 e AVALIADOR 3), sendo sua média final:
O candidato B, portanto, foi aprovado para concorrer à segunda etapa com nota final do projeto 80.
Para os candidatos D e E, temos a seguinte situação:
Para os candidatos D e E, temos a seguinte situação:
Para o candidato D, a diferença absoluta entre as notas dos seus avaliadores (10) foi menor do que um desvio-padrão de todas as diferenças observadas (20,61) e, portanto, o candidato se enquadra na condição 2a. O candidato obteve nota final de projeto suficiente para concorrer à próxima etapa, atribuída pela média aritmética das notas dos dois avaliadores.
Para o candidato E, a diferença absoluta entre as notas dos avaliadores (25) foi maior do que um desvio-padrão de todas as diferenças observadas (20,61) e, portanto, o candidato se enquadra na condição 2b. Nesse caso, o projeto foi submetido a um terceiro avaliador.
O projeto do candidato E, ao ser submetido ao terceiro avaliador, teve a seguinte configuração:
O projeto do candidato E, ao ser submetido ao terceiro avaliador, teve a seguinte configuração:
O candidato E obteve nota final de projeto suficiente para concorrer à próxima etapa do processo seletivo, calculada pela média aritmética das duas notas mais próximas, ou seja, com descarte da mais discrepante:
No exemplo fictício, o resultado da primeira etapa do processo seletivo é o que segue: